V SEMINÁRIO DE PESQUISA EM FILOSOFIA
FILOSOFIA DA LITERATURA
*PROGRAMA - CONFERÊNCIAS*
(Local: Auditório do CCH)
(Local: Auditório do CCH)
Dia 16 de Setembro, Segunda-Feira - 19:30h
Apresentação musical
MeandtheKnife: Jonas de Andrade (Filosofia/UNIMONTES)
CONFERÊNCIA DE ABERTURA:
Poesia em Tempo de Penúria: Hölderlin em questão
Conferencista: Prof Ms. Antônio Wagner Veloso Rocha (Filosofia/UNIMONTES)
Moderador: Prof. Dr. Anelito de Oliveira (Letras/UNIMONTES
Dia 17 de Setembro, Terça-Feira - 19:30h
Apresentação musical:
Tony David e Nayanne Matozinhos (Artes-Música/UNIMONTES)
MESA REDONDA
Prof. Dr. Idenilson Meireles Barbosa (Filosofia/UNIMONTES)
Nietzsche e o leitor ideal: conexões com a literatura.
Prof. Ms. Fabrício Lúcio Gabriel de Souza (Letras/UNIMONTES)
Trovador, Cavaleiro e Espírito Livre: um olhar acerca das relações possíveis entre Nietzsche e os Trovadores Provençais.
Moderadora: Profa. Ms. Gildete dos Santos Freire – (Filosofia/UNIMONTES)
Dia 18 de Setembro, Quarta-Feira - 19:30h
Apresentação musical: Clássicos do rock, violino e violão, Luiz Gustavo e Lucas Almeida (Engenharia de Sistemas/ UNIMONTES)
MESA REDONDA
Literatura, filosofia e coisas do gênero: o risco do bordado e a Senhora H:
voo rasante sobre Duas pontes de Autran Dourado e a Casa do Sol, de Hilda Hilst
Profª Ms: Ana Gabriela Ribeiro (Publicidade/PITÁGORAS)
Profª Ms. Thaise Maria Dias (Filosofia/UNIMONTES)
Moderadora: Profª Ms. Anna Christina Silva (Filosofia/UNIMONTES)
Dia 19 de Setembro, Quinta-Feira - 19:30h
Apresentação musical
Está Sacramentado, Ricardo Senne (Filosofia/UNIMONTES)
CONFERÊNCIA
O corpo-caverna: Affonso Ávila e o Barroco.
Prof. Dr. Anelito de Oliveira (Letras/UNIMONTES)
Moderador: Prof. Ms. Antônio Wagner Veloso Rocha (UNIMONTES)
Dia 20 de Setembro, Sexta-Feira - 19:30h
Apresentação musical:
Grupo Acadêmicos do samba (Artes-Música/UNIMONTES)
CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO:
O humor filosófico de Guimarães Rosa:
comentário do prefácio "Aletria e Hermenêutica" do livro Tutaméia de Guimarães Rosa.
Conferencista: Prof. Dr. Marcelo Pimenta Marques (Filosofia/UFMG)
Moderador: Prof. Dr. Osmar Pereira Oliva (Letras/UNIMONTES)
*PROGRAMA- SESSÕES DE COMUNICAÇÕES*
Resumo:
Gilberto Fernandes Guimarães/UNIMONTES
A Ética
da Alteridade em Emmanuel Lévinas
*PROGRAMA- SESSÕES DE COMUNICAÇÕES*
Modelos
e Transgressões:
influências e invenções filosóficas
influências e invenções filosóficas
Terça-feira, 17/09 - Sala: 81 Horário: 16:45-19:00 horas.
A Influência dos Pensamentos Filosóficos de
Johann Heinrich Pestalozzi na Educação
Alessandra Ribeiro
Queiroz
Graduada em Letras-
Inglês pela Universidade Estadual de Montes Claros
e Especialista em Didática e Metodologia do
Ensino Superior pela Universidade Estadual de Montes Claros – alessandra.rq@hotmail.com
Alcilene Pereira
Seixas dos Santos
Graduada em História
pela Universidade Estadual de Montes Claros
e Especialista em Didática e Metodologia do
Ensino Superior pela Universidade Estadual de Montes Claros – pspesquisa@yahoo.com.br
Eixo Temático:
História da Filosofia
Resumo
Este trabalho pretende mostrar o princípio dos pensamentos filosóficos
fundados sobre a educação com ênfase nas ideias de Johan Heinrich Pestalozzi.
Para tanto, utilizou-se de referências bibliográficas concernentes ao pensador.
Nessa perspectiva, como embasamento teórico deste artigo foi utilizada as
reflexões de Giles (1983), Luzuriaga (1959), Pilletti (1986) dentre outros. Inicialmente,
Rousseau foi um grande influenciador nas ideias de Pestalozzi, o qual teve como
fundamento em seus trabalhos a natureza intuitiva de cada indivíduo. Essa
intuição, segundo Pestalozzi, é um conhecimento já pertencente ao indivíduo,
pois, basta o educador partir do conceito para a efetivação do que se torna
conhecido. Além disso, Pestalozzi também se dedicou a educação popular, mas não
repressiva fundada no amor. Portanto, observa-se a importância dos fundamentos
de pestalozzianos sobre a educação para todos fundada, principalmente, por meio
do amor, no entanto, apesar de toda a contribuição da aprendizagem de
Pestalozzi ainda fica muito aquém da educação perfeita, já que para ele a
sociedade só se humanizaria se estivesse em contato com a educação, caso
contrário, o ser se equivaleria a apenas um ser inferior aos outros.
Palavras-Chave: Filosofia; Educação; Intuição.
A importância da articulação
interdisciplinar no processo de investigação científica: uma perspectiva
epistemológica
Camila Fonseca Alves/ Universidade
Estadual de Montes Claros
Eixo temático: História da Filosofia
Resumo:
O presente trabalho discute a interdisciplinaridade
sob a perspectiva epistemológica, isto é, discorre acerca das contribuições da
proposta interdisciplinar no âmbito do conhecimento científico. Para isso,
buscaremos subsídios nas concepções de Santos (1999), Dosse (2003) acerca dos
paradigmas dominante e emergente que classificam as formas de investigações
utilizadas nas ciências, denotando que o paradigma dominante tem provocado uma
crise nas ciências humanas. A partir disso, trataremos do termo complexidade de
Morin (2003, 2005), que a introduz como fator a ser investigado no processo de
construção do conhecimento científico. Entretanto, não se pode deixar de
mencionar a relação de certa complementaridade entre a interdisciplinaridade e
a especialização, uma vez que permite o diálogo e interação entre os
especialistas.
Palavras-chave: complexidade; interdisciplinaridade; especialização.
Existencialismo: condenação a uma
liberdade antropológica
Danila de Morais Pinto/UNIMONTES
Eixo temático: História da Filosofia
Resumo
O existencialismo é uma doutrina
filosófica fortemente defendida por Jean-Paul Sartre e considera o indivíduo
como ser concreto, responsável pelo que fará de si mesmo, pois “a existência
precede a essência”. Primeiramente nascemos e posteriormente é que seremos
alguma coisa, e somos livres para escolhermos o que quisermos ser. Estamos em
uma liberdade que nos compromete durante todo o nosso existir e, por essa
razão, temos que assumir com responsabilidade as consequências de todas as
nossas escolhas e ações. Dessa forma, o homem em Sartre é ser livre, ele surge
no mundo, e com isso esta condenado a liberdade. Considera-se a facticidade
como o encontro desse homem sartreano com aquilo que lhe é imposto sem ser
negado, é o envolvimento daquele que é livre com algo que não escolheu se
comprometer, mas, no entanto não impede a liberdade humana. Assim, a
facticidade ganha sentido unicamente por meio da existência e liberdade
antropológica.
Palavras
chave: Existencialismo. Liberdade. Responsabilidade.
O Existencialismo como possibilidade de uma
realidade humana
Mário Clésio de
Lima/ UNIMONTES
mario.clesio@yahoo.com.br
Eixo temático:
História da Filosofia
RESUMO
O objetivo deste trabalho é refletir alguns aspectos do
existencialismo e da ideia de Jean-Paul Sartre, tendo como base os textos: O existencialismo
é um humanismo e a da obra O
Ser e o Nada. Na contramão de toda filosofia que toma como base a essência
no conhecimento do homem Sartre, com influência da fenomenologia de Husserl, analisa
a realidade Humana a partir da existência. Para ele, uma natureza humana só é
possível se pensada a partir do primado da existência, pois essa antecede a
essência. Para ele, não existe uma natureza humana a priori. Assim, cabe ao próprio homem a contrução de uma natureza
humana. É na medida em que o homem existe que ele se constrói. A contrução de
uma realidade humana só é possível através da ação livre do Para-si, ou seja,
dá ação do homem livre. Dessa forma, faz-se necessário a compreensão do
conceito de liberdade no pensamento sartreano.
Palavras-chave: Sartre; Homem; Existencialismo; Liberdade.
Diálogos: Ética, Direito e
Teoria Crítica
Quarta-feira, 18/09 - Sala:81 Horário: 16:45-19:00 horas
A razão no Estado e o Estado racional
Luan José Silva Oliveira/UNIMONTES
Eixo temático: História da Filosofia
Resumo:
O
presente trabalho analisa a importância da razão para a teoria do Estado,
relacionando os autores que posicionam a razão como fundamento de existência do
Estado. Em sequência, analisa os efeitos que tal fundamentação implica para a
compreensão dos fenômenos de alteração legislativa dentro do Estado, o controle
de legitimidade das normas e a dos efeitos do princípio da razão sobre a
hermenêutica jurídica.
Palavras-chave: Estado racional. Teoria do estado. Política.
Evolução das bases
conceituais da geografia a partir das contribuições filosóficas marxistas
Susy Ane Pereira da Silva/ Universidade Estadual de Montes Claros
Eixo temático: História da Filosofia
RESUMO
A Filosofia sempre esteve presente nas bases conceituais da
Geografia enquanto Ciência. Diversos autores consagraram seus nomes e foram de
grande relevância para o surgimento de diversas discussões na área. Entretanto
Sposito (2004) afirma pouca preocupação que se tem tido, na comunidade
geográfica brasileira, principalmente, com as bases que consideramos
necessárias e que dizem respeito à teoria do conhecimento.
A Geografia teve dois grandes momentos de destaque na linha
marxista, o primeiro no pós guerra; e o segundo na chamada geografia crítica.
Nessa época a Geografia traduzia a reflexão dos grandes pensadores, expondo a
própria relação com a sociedade e natureza no processo evolutivo do pensamento.
Partindo do pressuposto este trabalho irá buscar os laços mais
íntimos que ligam Filosofia e Geografia e que sem dúvida foram Ímpares para
evolução do pensamento geográfico.
Palavras-chave: Filosofia, geografia, marxistas, pensamento geográfico.
A construção social e
seus mecanismos alienantes
Gilberto Fernandes Guimarães/UNIMONTES
freigilbertoguimaraes@hotmail.com
Eixo temático: História da Filosofia
Resumo:
Os tempos atuais vem marcados por uma estrutura capitalista super
poderosa e que deixa claro a soberania de uns sobre outros na sociedade. Esse
tipo de situação marca a leitura feita pela filosofia conhecida como “teoria
critica social”; uma linha de pensamento muito bem trabalhada pelo filosofo
alemão Theodor Adorno. Para Adorno a sociedade está marcada por um sistema
alienante prejudicial à liberdade individual que cada ser humano possui; esse
sistema nem sempre executa suas ações na claridade, ou seja, a pessoa atingida
por ele não percebe que está sendo manipulada, enganada. Nesse caso se torna um
problema sério tendo em vista que essa postura gera no ser humano a perda de
identidade, criatividade e até mesmo a condição de ser “humano”, tornando o
homem uma espécie de marionete.
Palavras-chave: Alienação, Escola
de Frankfurt, Adorno, Emancipação, Autonomia
PODER, FILOSOFIA E DIREITO NO
PENSAMENTO DE HANNAH ARENDT
MARCOS PAULO DUARTE
mpduarte.advogado@gmail.com
RESUMO
A
obra de Hannah Arendt deixou um legado político propício à investigação
filosófica no que concerne ao poder e regimes políticos de predomínio do terror
notadamente o fenômeno totalitário. Assim, observa-se ainda amplas
possibilidades ainda não exploradas de uma abordagem interdisciplinar que se
proponha a estudar as relações de poder oriundas deste episódio histórico em
comento. Cediço que a Filosofia vem neste sentido assegurar que tal conteúdo percorra
o caminho mais próximo da consonância dos fatos no que tange aos seus
desdobramentos científicos. Nesse
sentido, o presente trabalho possui por objetivo abordar a temática do poder no
que tange aos elementos políticos fornecidos pela matéria filosófica juntamente
com conteúdos que perfilam a ordem jurídica segundo o pensamento arendtiano.
PALAVRAS-CHAVE: Poder. Filosofia.
Direito. Política. Hannah Arendt.
Roney Soares de Souza/ UNIMONTES
Eixo temático: História da Filosofia
Resumo:
O presente trabalho é uma interpretação da Ética da Alteridade no
pensamento de Emmanuel Lévinas (1906-1995), a partir da metade do século XX. A
pesquisa busca discutir e compreender o ser humano através da inter-relação
entre Filosofia, Ética e Alteridade com os modos de existência pensados por
Lévinas. A compreensão desses dois aspectos é fundamental para entender o valor
e o desvalor do ser humano e do Outro. A intenção da Ética visa à estima de si
e a solicitude do Outro. Portanto, a Ética do dever, isto é, a deontologia
busca o princípio do respeito e da responsabilidade de si e da exigência de
reciprocidade nas relações com o Outro.
Palavras-chave:
Ética, Alteridade, Outro.
A compreensão do mal na filosofia de Santo Agostinho
Jovenildo Ferreira dos Santos
Universidade Estadual de
Montes Claros
Eixo temático: História da
Filosofia
Resumo
Este trabalho tem como objetivo pesquisar o problema do mal na filosofia de
Agostinho procurando mostrar o caminho percorrido por ele na construção do seu
conceito a respeito do mal, visto que, essa questão é relevante para entender a
época em que este filósofo viveu, ou seja, a era medieval. Uma vez que este era
um tema que ocupava significativa relevância nas discussões que permeavam a
moral católica. Para responder este
problema, Santo Agostinho lança mão de uma idéia daquilo que pode ser
compreendido como liberdade ou livre-arbítrio.
conduzida.
Palavras-chave:
Santo Agostinho; o mal; livre-arbítrio; filosofia
*Hermenêuticas: Entre Ficções e Fatos*
Quinta-feira, 19/09 – Sala: 81 Horário: 16:45-19:00 horas.
A mudança do “ver” para o “olhar” a partir da fenomenologia da percepção
desenvolvida por Merleau Ponty, percebida na crônica “A arte de ser feliz”, de
Cecília Meireles
Raquel Ferreira de Souza/ Instituição: FEAMIG/FAJE
professoraraquelsouza@yahoo.com.br
Eixo temático: Teoria e crítica literária
RESUMO
A escolha de se fazer um diálogo entre literatura e
fenomenologia não é inédita. Há muito tal diálogo tem chamado atenção de
estudiosos de ambas as áreas, e isto porque a literatura como uma expressão
genuína do ser humano mostra-se também como um evento que revela e aparece ao
leitor. O mesmo, através de uma percepção mimética é mudado/ transformado, a partir
de suas leituras, sejam de palavras, sejam do mundo. Nesse sentido, não existe
parceria textual melhor para a fenomenologia, que a literatura, que ora
retrata, ora encena (verossimilhança), ora objetiva, ora subjetiva, elementos
que, por sua vez, também são bastante retratados em estudos de fenomenologia.
Busca-se, pois, ofertar uma análise sobre a fenomenologia da percepção,
desenvolvida por Merleau Ponty (filósofo contemporâneo), a partir da crônica “A
arte de ser feliz”, de Cecília Meirelles. O objetivo desse trabalho é
desenvolver uma breve análise sobre a diferença do ver e do olhar, na
supracitada crônica, considerando a figura do narrador como um
“narrador-corpo”, ou seja, um narrador que percebe o que está ao seu redor a
partir do seu corpo e de suas sensações.
Palavras-chave:
Fenomenologia. Merleau Ponty. Cecília Meireles.
Salvio hexia: ofidioglossias sobre o olho demoníaco de
Clarice Lispector
Para Thaise Diaz, minha mãe
Pablo
Vinícius Dias Siqueira
Universidade
Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
Eixo
temático: Hermenêutica
RESUMO
O
pensamento que colore o artigo em questão é transcrição de arrepios que a
escritura de Clarice Lispector provoca em mim. A forma que contorna tal
colorido, compondo assim um desenho-conceito, é o traço filosófico com o qual
me disponho a pensar a filosofia da literatura para realizar, com
autoelaboração e diálogo, uma hermenêutica selvagem do pensamento de Lispector
e atender ao desejo íntimo e profano de filosofar sobre a ficção em questão.
Sibilar sobre o olho negativo de Lispector é o que se coloca em jogo.
Palavras-chave:
Clarice Lispector, olho, hermenêutica.
Princípios e regras: caminhos para uma distinção.
Jonas Veloso Santos/
Unimontes.
jonasveloso@outlook.com
Eixo temático: Hermenêutica
Resumo
Com a expansão da jurisdição constitucional e
aumento do poder de interpretação das normas jurídicas pelos juízes, uma
correta compreensão e aplicação das espécies normativas é imprescindível para o
fundamento ético do direito. Todavia, o conceito de normas jurídicas e a
discussão sobre sua distinção entre princípios e regras constituem temas de
infindáveis controvérsias na hermenêutica jurídica contemporânea. Nesse
panorama, o presente trabalho pretende analisar a distinção entre as duas
espécies de normas: os princípios e as regras. Para tal, serão verificadas as
bases da teoria do direito do jusfilósofo Ronald Dworkin em sua obra intitulada
Taking Rights Seriosly (traduzido
para o português como Levando os Direitos a Sério).
Palavras-chave:
Princípios, Regras, Distinção.
A
Hermenêutica da Educação Ambiental e a Ética nas Empresas Públicas
Aldair de Oliveira Pinto/Unimontesriadlla2@gmail.com
Eixo temático: Hermenêutica
Resumo
O Estudo e assimilação dos
conceitos de Hermenêutica e Ética colaboram sobremaneira para o bom desempenho
dos Agentes e órgãos públicos junto à sociedade, com esse objetivo, o presente
trabalho busca mostrar a importância de se abrir os olhos para a questão da
sustentabilidade. Notamos que nas empresas públicas muito se desperdiça e nada
é realmente reaproveitado, com o intuito de encontrar soluções para este
problema, sugerimos atitudes mais inteligentes e que causam menos impacto no
meio ambiente, evitando desperdícios, a degradação do mesmo, além de assegurar
para as futuras gerações um planeta melhor para se viver, dando exemplo que
isso é possível se deixarmos nos guiar pelos preceitos da Ética.
Palavras-chave: Hermenêutica. Sustentabilidade.
Empresas públicas
Velhas
amigas ou o estreito dos modos:
filosofia e literatura
filosofia e literatura
Sexta-feira, 20/09 – Sala: 81 Horário: 16:45-19:00 Horas.
O gênio em Schopenhauer e Goethe: proximidades
entre Filosofia e Literatura
Nome/Instituição:
Leandro Natalino da Cruz/Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES);
leandrocruz09@gmail.com
História
da Filosofia – Teoria e Crítica Literária
Resumo
Schopenhauer
em seu livro Metafísica do Belo,
capítulo VI: Do Gênio, apresenta as
características principais do indivíduo genial. Segundo o filósofo, o gênio
consiste em perder-se em uma pura contemplação das Ideias e através da
apreensão destas criar as obras de arte autênticas. Afastando-se da sua
vontade, ou seja, seus interesses e desejos, o homem de gênio abandona a sua
individualidade, perde-se na intuição e deixa de ter um conhecimento subjetivo
para possuir um conhecimento objetivo do mundo. Esse momento de afastamento do
mundo como representação e dos objetos é o suficiente para apreender as Ideias,
ou seja, distanciar-se dos fenômenos e contemplar os seus arquétipos. Para
compreender claramente as suas características, a relação do gênio com o
sofrimento e o mundo (sua visão das coisas, sua relação com os outros e com ele
mesmo) Schopenhauer indica o livro Torquato Tasso do escritor J. W. Goethe,
afirmando que teremos uma descrição incomparável dessas falhas e dos
sofrimentos decorrentes no Tasso de Goethe, daí o objetivo deste trabalho, que
é apresentar as características do homem genial, unindo a teoria do gênio de
Schopenhauer com o Torquato Tasso de Goethe.
Palavras-Chave:
Schopenhauer, Gênio, Goethe.
KIERKEGAARD
FILÓSOFO LITERÁRIO DA EXISTÊNCIA
História da
Filosofia- Teoria e Crítica Literária
Resumo
Kierkegaard foi considerado como jogador da vida, buscou nos estádios
a verdade para a compreensão da existência. Considerado poeta, filósofo,
estrategista, dissimulado e irônico, usa os pseudônimos nos estádios da
existência para identificar as diversas fugas do homem. Propondo encontra-lo constrói
papéis pseudônimicos onde a figura representada através dos estádios desenvolva
uma riqueza de uma literatura romanceada, utilizando estratégias de uma comunicação
indireta. O jogo estético apresentado pelo engajamento da imaginação do real
vincula o fingimento da própria ilusão. As relações contextuais da escrita
emergem a resignificação da própria realidade.
Palavras-chave: estádios, pseudônimos,
existência.
Caleidoscópio Sensorial e a Confluência dos
Cinco Sentidos em Acenos e Afagos de
João Gilberto Noll
Maria Amélia Castilho Feitosa CALLADO/ Universidade Estadual de Montes
Claros
Eixo temático: Teoria e Crítica Literária
Resumo
Acenos e Afagos, romance de João Gilberto Noll, publicado em
2008, assinala uma multiplicidade de sentidos através de imagens que os unem
para além do texto, cabendo ao leitor refletir e decifrá-lo como um enigma. A sinestesia dá a sensação de embriaguez, dúvida
entre o real e o virtual. As sensações refletidas por espelhos numa sucessão
cambiante de ações, utilizam os sentidos para produzir vertigem no leitor.
Estudos feitos por Maurice Merleau-Ponty, Roland Barthes, e Murray Schafer nos
são úteis para mostrar como Noll arquitetou seu romance, considerando a
percepção sensorial e a sinestesia além dos efeitos sonoros do ambiente
propostos pelo autor como uma interpretação dos signos.
Palavras – chave: João Gilberto
Noll; Literatura Brasileira; Crítica Literária.
O efeito Granger: crítica e metacrítica
contemporâneas
Pablo
Vinícius Dias Siqueira
Universidade
Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
Eixo temático: Crítica Literária
RESUMO
O ato de escrever e pensar, o fato de sentir,
impele sempre para o momento em que as razões, as ideias, as formas em curso
são postas em cheque para então revelarem a resistência dos argumentos que as
sustentam. É assim que se prova o gosto do próprio veneno. Quem faz a crítica jamais
escapará, se ético, da autocrítica. O
efeito Granger é, pois, pensamento-ação, é a experiência de tal linguagem
que te faz transcender daquilo mesmo
que você é para outra coisa que te faz perder total interesse nessa mesmice:
agora só o mundo basta. Tal efeito provoca o desejo de pensar, de refletir, de
especular sobre o tema-desafio que o mundo enfim te apresenta. No artigo em
questão, o desafio é pensar a crítica e a
metacrítica contemporâneas.
Palavras-chave:
Crítica Literária, Metacrítica, Linguagem.
BANQUETE DOS FILÓSOFOS E POETAS:
Por fim, a sobremesa!
Sexta-feira, 20/09 – Auditório do cch - 16:30h. -19:00 Horas.
LITERATURA
INFANTIL: UM OLHAR FILOSÓFICO SOBRE OS CONTOS DE FADAS
Auíri Tiago Nogueira dos Santos/Unimontes
auiriau@yahoo.com.br
RESUMO:
O objetivo desse
trabalho é apresentar e observar a influência dos contos de fadas no imaginário
infantil, levando em consideração a importância da literatura infantil para a
construção do imaginário da criança. Possibilitando assim, o surgimento de um
cidadão reflexivo e crítico, uma vez que as estórias possibilitarão à criança a
experiência de se colocar no lugar de vários papéis sociais e situações ímpares
que futuramente proporcionará a construção de sua personalidade e sua percepção
frente ao mundo. O artigo dialoga com autores como Rudolf Steiner, Bruno
Bettelheim, Fanny Abramovich, Marilena Chauí entre outros.
PALAVRAS CHAVE: Conto de fadas. Formação reflexiva.
Criança. Imaginação.
TODOS
SOMOS FILÓSOFOS: Perspectiva educacional em Antonio Gramsci.
Daniel
Coelho de Oliveira/ UNIMONTES
coelhodantes@yahoo.com.br
Eixo
temático: História da Filosofia
Palavras-Chave: Escola, Filosofia,
Virtude, Sócrates, Aristóteles.
Resumo
O objetivo do texto é analisar o
pensamento do filósofo Antonio Gramsci, no que diz respeito ao desafio de
trabalhar a Filosofia dentro das escolas. A proposta de Gramsci indica para uma
nova modalidade de ensino, baseada no contexto sócio-cultural de onde se
pretende trabalhar a Filosofia e com quem se pretende desenvolver as
potencialidades da mesma. O texto passa por um breve apanhado acerca da
formação do homem no contexto da cultura grega, até meados do advento da
pós-modernidade. O objetivo central do texto é demonstrar os desafios da
adequação do pensamento gramsciniano na realidade das escolas.
RETÓRICA EM
ARISTÓTELES
ELTON MARCOS
ROSA DE AGUIAR/ UNIMONTES
Eixo temático:
História da Filosofia
eltonenfer@yahoo.com.br
Palavras
Chave: Retórica, Aristóteles
RESUMO
O objetivo do presente trabalho é
pesquisar a Retórica de Aristóteles a
partir de dois conceitos nucleares tendo em vista as práticas que antecederam
as teorias de Aristóteles.
Assim, o estudo se inicia com o exame da
existência natural da épistêmê determinada pelo principio da forma tendo em
conta o ser político do homem especificado pela posse do lógos. Esta interpretação
penetra depois na análise paralela da prudência e do intelecto prático, o
cidadão e a deliberação discursiva por uma dialektiké
méthodos a sua virtude ética e a justiça, os tipos de argumentação a um
discurso e as formas históricas por outras.
Ambas as linhas analíticas convergem para uma síntese que reconhece
empiricamente a variedade dos regimes, a heterogeneidade dialética da sociedade
e a autoridade da instituição da ágora.
Existencialismo no romance “A hora da estrela”,
de Clarice Lispector
Raíssa Bruna Vieira Silva / UNIMONTES
raissa.bruna@yahoo.com.br
Eixo temático: Teoria e Crítica literária
Resumo
Os estudos filosóficos, ao longo do tempo, têm
despertado reflexões de muitos estudiosos no que diz respeito à forma de
pensamento. No decurso dos séculos o homem, com suas capacidades e poderes,
através da exteriorização pôde se manifestar nos seus possíveis e compreender o
incompreendido. Tantas foram as realizações e tantas por ainda acontecer.
A Literatura
é a manifestação da voz dos marginalizados, pois os situam como ser. A Filosofia possibilita o homem a ter uma
dimensão de onde se encontra mergulhado. A aproximação da Literatura e a
Filosofia é a interação do homem com ele e sua exteriorização com o mundo.
A partir da vertente de estudo filosófico tomaremos
como base a análise da obra “A hora da estrela” de Clarice Lispector, cujo foco
de estudo são os aspectos existencialistas da personagem principal da obra:
Macabéa.
Palavras – chave: Existencialismo; ser para si; ser
para o outro.
Hermenêutica e humanização das práticas de
saúde coletiva: Desafios Éticos e
Epistemológicos Relacionados ao Cuidar
*MONÇÃO,
Thiago Santos
*Enfermeiro graduado pelas
Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros – FIP-MOC
Especializando em Vigilância e
Controle de Infecções em Estabelecimentos de Saúde – Universidade Estadual
de Montes Claros – UNIMONTES
Especializando em Saúde da
Família – Universidade Federal de Pelotas – UFPel
Especializando em História da
Filosofia – Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES
RESUMO
O conceito de
humanização tem ocupado um lugar de destaque nas atuais propostas de
reconstrução das práticas de saúde no Brasil no sentido de sua maior
integralidade, efetividade e acesso. Embora muito já tenha sido feito em termos
da discussão e reestruturação das tecnologias e do planejamento dos serviços,
há, comparativamente, ainda escassos trabalhos sobre as bases teóricas e
filosóficas para as mudanças propostas. Surge então a importância de se entender a humanização
em sua inexorável politicidade e socialidade e, por conseguinte, em suas
importantes implicações institucionais e filosóficas. No sentido de refletir acerca da incorporação do paradigma conceitual
sobre a humanização das práticas de saúde coletiva, de analisar os desafios éticos e epistemológicos relacionados à hermenêutica e
humanização das práticas de saúde coletiva e de revisar os regimes de
verdade que regem os saberes envolvidos nas práticas de saúde humanizada, a hermenêutica contemporânea, baseada no
filósofo Gadamer, será revisada em relação a alguns dos desafios éticos e
epistemológicos relacionados aos ideais de humanização das práticas de saúde
coletiva na atenção básica através de um ensaio reflexivo associado
à revisão integrativa, favorecendo o entendimento da proposta do trabalho.
Descritores: Humanização da
Saúde; Hermenêutica